sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Crise da Janela.

Lá estava eu no Tumblr, quando apareceu um clássico post sobre insegurança. Com um design impecável, lindo, e eu quase dei reblog. Quase. No segundo antes de clicar, veio a seguinte frase nos meus pensamentos: "AH, VOCÊ, INSEGURA? TÁ!". E aí, vim pra cá. Fiquei encarando esse branco como se precisasse me organizar sobre isso, e o melhor jeito sendo sempre escrever.
Pois bem, eu nunca fui de precisar dos outros pra viver. Gostar? Sim. Apreciar? Sim. Merecer? Sim. Mas morrer com a ausência de alguém... Nunca. Acho que sempre fui muito esclarecida na questão "Fica quem quer ficar.", e se foi embora, foi porque queria ir. Então, qual o sentido em querer que essa pessoa fique? Por que sofrer tanto? Qual seria a felicidade em ter por perto quem não queria estar ali?
E o que isso tem haver com insegurança? Bom, o post era sobre ter medo de não ser o suficiente, de as pessoas irem embora por causa disso.
Essa não sou eu, nunca fui. Saudade? Talvez, quem sabe. Mas medo de não ser o suficiente? Nunca. Posso ser ruim em muitas coisas, às vezes tenho um lado egoísta que me cega e eu mal percebo, mas sempre gostei muito de mim mesma. Então, se alguém resolve ir embora, por mais que me deixe triste, não sou de me culpar por não ser ~legal~ o suficiente. DUDE, I'M AWESOME!
Mas medo, já senti sim. Outro tipo de medo. Acho que ninguém é impune à isso. Tudo era perfeito, jogam uma pedra da sua janela, que mal risca o vidro, mas o ponto em que a pedra o atingiu não sai da sua cabeça. Por quê? O quê? Então foi tudo mentira? É claro que não, você sabe que não, você viveu tudo aquilo. Mas podia ser. Podia, se fosse diferente. Em outro caso. Se você não soubesse com tanta certeza. E aquilo me cegou mais do que qualquer crise egoísta, aquilo me deixou tão vulnerável como eu jamais fui. De chorar todo dia, a qualquer relance daquela janela. Dos outros me acharem forte, mas eu não ser forte o suficiente. Compreensiva, mas insegura. Insegurança, medo. Foi um deslize? Sim. Mas aconteceu. Até comigo, que me acho demais, e não me trocaria por ninguém. HUAHA falando sério, passou.
Mas, quer saber? Foi por um bom motivo. Não foi por qualquer coisa idiota, não foi por um caso ali na esquina. Podia ter superado isso mais rápido, não consegui. Mas, daqui pra frente, façam o que quiserem com a janela. Não é dela que eu dependo pra ser feliz, é de mim. E, de brinde, dele. Que sabe fazer isso muito bem, e sempre soube.

Nenhum comentário:

Postar um comentário