Mas eu nem sei por onde começar isso. A verdade é quem eu nem tinha pensado em escrever isso. Bateu aqui, agora, essa necessidade de colocar em palavras esses sentimentos. Eu acho que não estava pronta nem sequer pra pensar nisso. Achamos que não é nada, mas esse nada era tudo, tudo que eu batalhei esse ano. Cada ponto a mais na FUVEST, cada questão que eu sabia do que se tratava o assunto... Uma verdadeira conquista, ainda mais perto da prova que fiz em 2010. Eu realmente não sabia o que estava fazendo. É completamente diferente fazer uma prova tendo estudado o ano todo pra ela.
E não ser o suficiente. Ir tão longe, e não chegar nem perto. "FOI SÓ UM PONTO!", gritou Júlia. "Um ponto e ela passava!" E eu que cheguei dizendo que tinha ido muito mal, que mesmo que fosse pra 2ª fase, com essa nota na 1ª não ia nunca conseguir passar... "Ah não, fizemos os cálculos lá, a nota não ia influenciar muito, não." Vindo de um corretor da FUVEST, ok. Mas e os outros 110, que passaram? Se foram melhores que eu na 1ª fase, porque não seriam melhores na 2ª, também? Certo, dissertativa é o meu forte. E, desenho. Mas, perdi a confiança. Claro que se tivesse passado pra 2ª, eu ia com tudo pra cima dela, nos três dias. Mas, seria o suficiente?
O fato é que "se" não rege nada, e lamentar também não. Então, vem a parte mais complicada.
Planejar 2012. Com a mesma garra, a mesma segurança, a mesma vontade de 2011. São praticamente 3 meses pra me recuperar, juntar toda essa força pra fazer o que fiz ano passado e muito mais. Estudar matemática básica antes de voltar pro cursinho, o máximo possível, passar as tardes lá, em alguma sala de estudo, usar e abusar dos professores e plantonistas. Fazer o RLA, não importa o quão "CV feelings" as aulas sejam, mesmo que não cheguem nem no pé das aulas da Rita. Eu preciso. Porque desse ano, não passa.
Não sei se consigo passar por tudo isso um 3º ano. Aí você diz, "Mas já tá pensando nisso?", e é claro que estou, imagina o meu estado, agora! Com os sonhos destroçados, a confiança que entrou de férias e não deixou previsão de volta. Minhas falhas gritando, dizendo que são eternas, não importa o que eu faça. Mesmo assim, decidi que vou fazer de tudo. Mesmo quebrada, eu quero esse ano. Eu quero essa chance. Eu não vou estragá-la.
E dane-se onde mais vou prestar, nada disso importa, e apesar de morrer pela Belas Artes, e ser o plano B mais lindo que esse país já viu, não quero saber de planos B, C e D. Quero FAU. Quero USP. Quero Cidade Universitária. E é nisso que fica o foco.
Sinto a confiança voltando? Quem sabe.
Mas o fato é que desistir não se encontra no meu vocabulário.
Você vai conseguir, só necessito dizer isto.
ResponderExcluirlarga mão de terceiro ano ... a fuvest já te provocou o suficiente para você DESTRUI-LÁ nesse segundo ano .
ResponderExcluireu acredito em você .