sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Trás aí teu violão, que eu quero ele nessa canção

Eu não gosto muito da idéia de ser uma nota só. A idéia aplicada em multidões que lutam por uma mesma causa, tudo bem. Mas imaginar que essa é a única causa dessa multidão?

Não gosto. Não gosto da idéia de sermos uma única nota, eu acho a canção muito mais agradável quando ela tem um arranjo completo. Não precisam ser todas as notas existentes e inexistentes (aliás, quem é que definiu isso?), apenas algumas. Umas três ou quatro. Mas não vou negar a incrível sonoridade de uma tablatura composta por 10 ou mais dessas.

Eu não gosto, não gosto nem um pouco da idéia de ter que escolher ser apenas uma nota. Escolher ente Dó ou Mi ignorando suas belas variações em sustenido, Sol Maior, Sol Menor.

Como decidir entre uma apenas?

E por quê?

Gosto de ser as notas que eu quero ser, aquelas que nascem em mim, que eu sou sem pensar e sem me preocupar em como os outros as verão ou chamarão.


Quem você vai deixar mandar no seu tom?

Nenhum comentário:

Postar um comentário