terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mess.

Eu realmente queria poder sufocar essa saudade.


Mas, fazer o quê? é sempre o contrário.

A danada que vem me sufocar, ao menor indício de que você vai me abandonar.
  
Mesmo que só por algumas horas.
  
Eis que descubro algo novo sobre mim; sou dona de uma necessidade absurda e doentia de atenção.
 
É isso. Xeque Mate, Roberta!
 
E então me recordo de muitas outras vezes em que cheguei nessa mesma descoberta desgastada.
 
Sim, desgastada. Muitas foram as vezes em que percebi essa doença, sem cura, um defeito do qual eu não conseguia fugir.
 
Então o escondi. Todas as vezes, assim que notado sua imortalidade em mim, eu o escondi.
 
Condene-me, também posso ser fraca.
 
Mas a dor de ser tão dependente talvez seja a pior na vida de quem vive pela independência.

E na verdade uma bela cura seria apenas não ter que sentir tanto a sua falta o tempo todo sem você.




xx

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